sábado, 16 de outubro de 2010

Asia Menor

Ásia Menor é o local para onde mandam os chineses anões

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Unica ocasião de boa conduçao

A unica ocasião em que uma mulher pode ser boa condutora é quando é electrocutada.

What if

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Roberto lá se safou

À saída do jogo com o Guimarães, depois da derrota do Benfica, o autocarro onde seguiam os jogadores encarnados foi apedrejado. Infelizmente, apenas um jogador do Benfica se safou de levar com as pedras. Esse jogador era Roberto, o guarda-redes, que não apanhou nem uma!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

PEC - Pulseira de Estabilidade e Crescimento

Acho que se devia fazer uma alternativa ao PEC (Plano de Estabilidade e Crescimento). Em vez do PEC devia fazer-se era o PEC (Pulseira de Estabilidade e Crescimento), com aquelas pulseiras Power Balance. Fazia exactamente a mesma coisa, ou seja, nada, por um preço muito mais acessível. Daqui a um tempo já vamos começar a ver suas Excelências do Governo a andarem de PEC no pulso.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Naah

Hoje a minha calculadora passou-se. Eu não lhe fiz Casio

sábado, 31 de julho de 2010

Intensidade

O jogo do Benfica - Feyenoord foi tao intenso que até a barraca abanou. Infelizmente, como tudo em portugal, um abanaozito a mais e a casa vem abaixo, neste caso apenas uma parte dela.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Papa Smurf = Rei Ghob

Quem não se lembra do pequeno povoado de criaturas azuis, semelhantes a duendes, que vivem em casinhas em forma de cogumelo? Os Smurfs moravam em uma aldeia escondida no meio da floresta que era governada pelo sábio Papa Smurf.


Até já vai haver um filme sobre os Smufs!

Pois é, mas afinal parece que alguém andou a 'morar' em cogumelos que nao devia e a levar as coisas um bocadinho a sério...


Coincidência? Eu acho que não

Ideia: Alex Rebocho

domingo, 18 de julho de 2010

Portugal ganha o Mundial de Futebol 2010

Obrigado Espanha, por teres ganho o Mundial para Portugal. De acordo com o Tratado de Tordesilhas de 1494, tudo o que for conquistado pela Espanha a leste do meridiano 46 é propriedade de Portugal.

Podem enviar-nos a taça?

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Resultados do aumento do IVA

 
Já nem dinheiro há para comprar réguas

domingo, 27 de junho de 2010

Eyjafjallajokull III

Já se sabe a verdadeira causa da nuvem de fumo vinda da Islândia. Parece que em vez de uma erupção vulcanica, o que houve foi uma viagem em massa de individuos jamaicanos e holandeses que aproveitaram o magma para acenderem o seu 'cigarrinho' todos ao mesmo tempo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Fair Play

Fair Play e não racismo no futebol foi a Alemanha usar equipamento preto e o Gana usar equipamento branco.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Omegle WIN! II

You're now chatting with a random stranger. Say hi!
Stranger: hi
You: hii
Stranger: how are you?
You: great as always :D and you?
Stranger: I'm great too
You: so where are you from?
Stranger: ireland
Stranger: you?
You: portugal
You: i'd looooove to go to ireland *.*
Stranger: it's ok I guess. Kinda boring
You: all the green fields and small villagens and town drunks (I know it's a stereotyped conceipt but i like it xD)
Stranger: LOL. That's kinda what it is like.
You: someday i'll go to ireland for sure
You: how old are you?
Stranger: only 17... I'm still a baby LOL
Stranger: it's not so great. I'm old enough that I don't feel like a chile but not old enough to legally do all the things I want
You: LOL what did you want to do that you can't? Well, besides driving and voting, i can't think of anything else
Stranger: not allowed drink (legally) and some other stuff
You: here we can drink at 16
Stranger: WOW
Stranger: that must be awesome
Stranger: But I can't wait for the day when me and my friends can get all dolled up and go clubbing without having to worry about being caught with fake id and getting thrown out.
Stranger: If I use the right make up I can pass for 18 or 19 but I'm kinda baby faced!!!
You: and i prefer girls that don't wear make uo
You: *up
Stranger: I don't normally wear much. just a tiny bit.
You: unless they're really really reeeeeaaaally ugly, then instead of make up, i'd suggest a bag over the head, but that's just me
Your conversational partner has disconnected.

sábado, 12 de junho de 2010

Omegle WIN!

 ISTO ERA SUPOSTO SER UM BONECO DO RICK ASTLEY!


You: hi
Stranger: ...............................................................................,-~~'''''''~~--,,_
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You: never gonna run around
You: and desert you
Stranger: Never gonna make you cry
Stranger: Never gonna say goodbyeeee
Stranger: Never gonna tell you lies or hurt you!
You: wooohooo! we just got rick roll'd
Stranger: You're a good sport. You win the game.
You: thanks man

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Uma aventura...

Isabel Alçada vai escrever mais um livro da colecção 'Uma Aventura', desta feita 'Uma Aventura no Tribunal de Beja' e ainda por cima esta 'aventura' vai ser a mais cara de sempre. 38€ ao dia deve ser puxadote.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

[UPDATE] A Verdadeira razao das mulheres

No ultimo post deste tema, disse que a revista 'ACTIVA' trazia um frasco de sonasol. Agora venho fazer uma actualização. Eu nao tinha reparado, mas depois de ter sido chamado a atençao tornou-se evidente. Essa mesma ediçao da revista 'ACTIVA' para alem de trazer um frasco de Sonasol, oferece tambem às leitoras um fantástico kit de reparaçao de unhas! Isto sim é classe! Ah e tal que isto de lavar o chao é  muito bonito, mas sempre com as unhas arranjadas.



Eu já ofereci esta revista a todas as mulheres com quem convivo todos os dias.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Hmmmm... Nao sei bem...

Hoje estava a preencher um questionário online e um dos campos era "Emprego". A questão aqui é a seguinte. Eu até podia seleccionar 'Estudante' lá daquela panóplia de empregos, o problema é que isso seria demasiada hipocrisia. Até para mim

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Paragem

À voz do Rui Reininho aconteceu-lhe o mesmo que ao Justin Bieber. Nunca atingiu realmente a puberdade.

A verdadeira razao das mulheres

Hoje vi uma coisa que fez o meu dia. Ia a passar por um quiosque quando reparei no espectacular brinde que a revista 'ACTIVA' trazia. E que espectacular brinde era esse?! Uma mala? Nao! Umas sandálias? Também nao! Era nada mais, nada menos do que... um espectacular frasco de Sonasol! Isto sim meus amigos, agora é que portugal vai entrar nos eixos. Finalmente uma revista que dá às mulheres aquilo de que elas realmente precisam. Sim, porque toda a gente sabe que as mulheres devem estar a lavar o chao e a fazer a comida em vez de andarem a passear. Agora em vez de andarem a comparar malas das revistas, quando entrarem no seu habitat natural (aka cozinha) podem comparar o tipo de lava-tudo que lhes saiu nas revistas.

Agora sim, Portugal vai sair da crise

PS. Para alguem que leia isto e que nao me conheça: TOU A GOZAR!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Eyjafjallajokull II

NOTICIA DE ULTIMA HORA: A nuvem de cinza que se julgava vinda do vulcao recentemente activo da Islandia nao é de cinza vulcânica mas sim de pó. Esta nuvem foi criada após todos os adeptos do benfica terem tirado dos armários os cachecóis a dizer 'Benfica Campeão'.

Ideia de C

Eyjafjallajokull

Acabo agora mesmo de fechar os olhos e digitar algo ao acaso. Para grande surpresa minha dactilografei o nome exacto do vulcão que entrou em erupção na Islandia. O que é mais estranho é que enquanto nós fechamos os olhos e obtemos uma palavra completamente normal em Islandês, um islandês que faça o mesmo nao lhe sairá 'Espinhaço de Cão'

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Até que a morte... nhé

'Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte vos separe'
Eu cumpro sempre o que prometo. Afoguei-a na pia e fui-me embora.

terça-feira, 20 de abril de 2010

blogues em estado vegetativo

Parece que há/houve uma planta no japao que, através de estimulos eléctricos conseguia escrever posts diarios num blog. Até aqui tudo bem. O que me incomoda ligeiramente é toda a comoçao que foi feita à volta do tópico. Que eu soubesse o Pacheco Pereira tambem tem/tinha um blog e ninguem fez alarido. Aí é que está! Eu pergunto-me qual será a diferença entre um bonsai e um nabo ambos redactores de um blog, para que o primeiro tenha tanta atençao e o segundo tanto desprezo. Isto há coisas... enfim.

Ps. -Eu sei que este assunto tem por volta de ano e meio, dois anos mas nao podia deixar de comentar

quinta-feira, 15 de abril de 2010

I'm Stupid, and a proud one

Esta campanha da Diesel é, de longe, a mais 'Awesome' que alguma vez vi. É por isto que tenho orgulho em ser estupido xD

Olha a ondaaa

 Nunca mais vou ver um jogo de futebol a um estádio. Da ultima vez que a onda foi feita, quase me afoguei.

domingo, 11 de abril de 2010

Pedimos desculpa mas oTokio Hotel já nao tem quartos disponíveis

Todos sabemos que o mundo está em crise, mas nunca pensei que chegasse a tanto. Antes do concerto dos Tokio Hotel, as fãs foram impedidas de pernoitar à porta do Pavilhao Atlantico devido à ocorrência de assaltos. Mas aí é que está o meu espanto. Como é que uma banda com nome de estabelecimento hoteleiro, deixa os seus seguidores a dormirem na rua.

Eu nao percebo. Eu juro que nao percebo...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O Mundo é dos Espertos...

Veio nestes últimos dias à tona um escandalo sobre alegadas ... como é que hei-de... aldrabices aquando da candidatura para entrar na Zona Euro. Parece que "apenas" mentiu quanto ao défice em 2,9%, mas se virmos bem, temos de admitir que faz bastante sentido. Quando a Crise ainda nao se adivinhava, aderir à moeda única era uma opçao bastante viável, agora que a crise afecta em especial os Países da Zona Euro, afastar-se é o mais correcto. Nesta tentativa a Bulgária admite agora que mentiu para entrar. Cá para mim ela está é a ver se a expulsam.

Ela é macaca...

ZING (A)

Isto sim dá gosto ver! Segundo o 'The Guardian' uma criança de 12 anos gastou pouco mais de 1000€ no Farmville, o jogo da Zynga popularizado pelo Facebook. Isto é a evoluçao daquela disputa 'O Meu pai é mais forte que o teu!'. Imaginem lá o orgulho do puto a dizer aos colegas 'Eu tenho a casa mais cara e o tractor mais raro!'

É caso para dizer

ZING!

quarta-feira, 31 de março de 2010

FootWrestling

O que se passa é o seguinte:Jorge Nuno Pinto da Costa e Luis Filipe Veira foram falar à TVI e à SIC, respectivamente, acerca dos confrontos entre SLB e FCP que levaram à expulsao por vários jogos de Sapunaru e Hulk. Nao estando no mesmo estúdio televisivo conseguiram dizer basicamente a mesma coisa, ou seja nada. O que se passou foi nomeadamente o seguinte:
Embora me custe admitir isto enquanto Sportinguista, o Benfica está bastante forte este ano, parece mesmo que Jesus é um daqueles milagreiros manhosos, e os seus adversários directos, leia-se Sporting e Porto, têm de começar a procurar outros apoios que nao sejam o dito jogo. O Sporting vira-se para o castigo de jogadores importantes, o Porto para a porrada nos túneis. Mas que nao se pense erroneamente que este foi um caso isolado.

Terei por ventura de relembrar ao leitor o episódio pioneiro no estadio das Antas depois de um FCP/SLB em 91 tambem conhecido pelo Benfica-Porto de Carlos Valente. Nessa altura ainda nao havia aqueles seguranças, Machos, de colete amarelo, mas já la andava o guarda Abel a molhar a sopa. Diga-se que sem este confronto, nada disto se poderia ter passado nos dias que correm.

No início desta época houve já uns confrontos no estadio da Axa entre SCBraga e SLBenfica em que os jogadores andaram a mostrar os seus dotes de cotovelo.

Agora mais recentemente é que se chegou à epitome. Está lançada a moda. A suspensao de Hulk e Sapunaru pôs a fervilhar os coraçoes de todos os portugueses. Esta junçao de Futebol com Wrestling é algo digno de se lhe tirar o chapéu! E foi muito injustamente que estes dois jogadores foram suspensos. Eles estavam a 'combater' em prol de uma nova modalidade.

Eu propunha o seguinte:
O jogo seria feito em duas tiradas, uma com o jogo propriamente dito em que as equipas andavam la a correr felizes atrás da bola e outra dentro dos tuneis em que se via quem deixava o maior numero de pessoas inconscientes. Isto seria mais ou menos assim.

-Rodrigues Guedes de Carvalho na RTP - 'Boa Noite, hoje o Benfica-Porto acabou 2-0 com dois golos de cardozo. Mas a atribuiçao dos tres pontos só foi decidida dentro dos tuneis onde Hulk deixou 3 guardas e 1 massagista estendidos no chao, levando assim o resultado final para 2-4.'

Isto sim, seria um bom Telejornal. Por mim fazia-se isso... e talvez cadeiras e marretas tambem nao fosse mal pensado, mas isso fica para uma próxima

segunda-feira, 29 de março de 2010

(Des)Evoluçao Humana, ou As divergências do nome

Na desenvolvida Grécia Antiga, como toda a gente sabe, havia um senhor, de sua graça Sócrates, que nao tinha muitas posses mas que na sua vasta sapiência, celebrizou a frase 'Só sei que nada sei' dando assim a entender que por muito que aprendesse, muito pouco, ou mesmo nada, saberia.
Nos suposto desenvolvido Portugal dos dias de hoje existe um distinto senhor, leia-se o 6º homem mais bem-vestido do mundo, por sua vez tambem gracejado de Sócrates que nos vem dizer 'Eu sim, sei tudo!' dando assim a entender que a teoria de Darwin da evoluçao do Primata para Ser Humano tambem é reversivel e que o Homem pode dar origem a um primata, como é o caso.

Tirando isto... nao, nao tenho mais nada

Ilusao de Óptica I

Sendo um apoiante do PNR, ou talvez nem tanto, trago-vos aqui uma ilusao de óptica do melhor que se faz em portugal. O Ilusionista chama-se Mario Ribeiro e promete revolucionar o ilusionismo óptico em todo o mundo.
Caso estejam interessados, aqui vai [link] <- é só carregarem aqui


Ideia por: Alex Rebocho

quinta-feira, 18 de março de 2010

Aspiraçoes

Segundo consta, Socrates quer ocupar o lugar do falecido Luciano Pavarotti. Testemunhas afirmam que ja o ouviram cantar 'O Sol(e) Mío!'

I'm walking on sunshine...

Segundo o instituto de meteorologia, estes proximos dias vao ser de chuva. Ou muito me engano ou anda mao do Socrates a tentar encobrir o Sol... outra vez.

Workaholism

Descobri há pouco tempo que, ao contrario do que pensava a generalidade das pessoas, eu sou um Workaholic, ou seja um admirador, viciado em trabalho. Acontece que admiro tanto o trabalho que me fico a olhar horas para ele sem lhe tocar

Where are you lookin' at?

Nao gosto de pessoas estrábicas. Cada vez que passo por uma olham-me sempre de lado

Hi5

Ouvi dizer que o Jesualdo Ferreira, depois do jogo com o Arsenal, criou uma conta no Hi5

segunda-feira, 8 de março de 2010

And the oscar goes to...

Ao que parece o "The Hurt Locker" foi o grande vencedor levando 6 oscares. Cada vez que oiço o nome do filme vem-me a cabeça um daqueles filmes americanos típicos em que um gajo é fechado num cacifo pelo grupo fixe da escola.

quinta-feira, 4 de março de 2010

I'mma let you finnish...

Tou mesmo a ver que se o James Cameron ganhar o Oscar, o Kanye West vai entrar por ali adentro de rompante e dizer 'Yo yo yo yo, James, I'm really happy for you, I'mma let you finnish, but Tarantino has one of the best movies of all time'. Dejá vu ~

Guerra sem fim...

Há muito tempo que oiço que há a 'guerra dos sexos'. Sinceramente nao estou a ver fim para esta batalha num futuro próximo. Há demasiada confraternizaçao com o inimigo.

Let there be light!

In the beginning the world was without form, and void. And God said 'Let there be light'. And God separated the light from the dark. And did two loads of laundry.

Ainda nao filmei nada :/

LIPSYNC TIME!

Let there be you... let there be me... let there be oysters... under the sea!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Procura o Procurador

A que parece, segundo um colunista d' O Registo, há um novo jogo que promete ser o 'novo Farmville'. Chama-se 'Procura o Procurador'. As regras até que sao faceis, mas ganhá-lo... tabem tabem. Os jogadores têm que convencer o outro que o Procurador Geral da Republica, Pinto Monteiro, nao se contradiz. Ora, a regra é bastante simples, mas visto que este 'mestre da linearidade' diz uma coisa às segundas, quartas e sextas, e às terças, quintas e sábados diz outra completamente diferente, quero ver quem vai ser o primeiro a ganhar. Felizmente para nós, Domingo é dia santo. Por agora abstenho-me, ainda tenho que pensar, mas podem começar...

segunda-feira, 1 de março de 2010

LipSync

We're going further

Apeteceu-me e-cantarolar um bocadinho.

Amanha... amanha, nao, na quarta tenho de começar a filmar para o Vlog. Alguem tem uma camara que me empreste? =D Nao me apetecia filmar com o Telemovel ou com a do PC. Tenho a máquina fotográfica que tem boa qualidade mas nao capta som :/

Nomes, preciso de nomes para o Vlog. Tinha pensado em 789 porque 'seven eight (ate) nine' (ZING!) mas nao sei... Va la pessoas!

Alguem me ofereça LEGOS!!!

Tenho saudades de montar LEGOs. Venho por este meio pedir a todo e qualquer leitor deste ... blog, que caso esteja interessado em mandar-me LEGOs, me contacte. De preferencia LEGOs de robótica. Tambem sao aceites aqueles jogos de ciencia tipo, um carro movido a água, formaçao de cristais, essas coisas ligadas à fisica, quimica, lógica, etc... Sim eu sei, estou no curso errado...

Há muito tempo que nao fazia um update ao Blog, sem contar com o coisinho de baixo... Isto soou tãããão mal!

A minha nova varanda...

A minha casa tem dois andares, tem as escadas e depois os nossos quartos. Entao em vez dos quartos, havia assim uma varanda gigante com uma vista espectacular onde estava a Tessa e outro gajo loiro qualquer, nus, a filmar para o vlog dela. Mas o mais interessante é que eu so os vi de costas. Depois eles sairam da minha espectacular varanda e desceram as escadas. Eu que estava escondido, fui ate a varanda e desci as escadas. Sabia que no escritorio estava a minha irma, nao sei como sabia, mas sabia. A seguir cheguei cá abaixo e quando ia ter com a Tessa e o gajo loiro... Puff, o despertador toca -.- E foi com isto que sonhei hoje...

Tenho de começar o Vlog...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Vlog

Sim, tal como vêem no título vou começar o Vlog. Por essa mesma razao queria pedir a quem vir isto (se é que alguem perde tempo a ver esta porcaria) que me mandem coisas para o Vlog, coisas interessantes, desinteressantes, estupidas, com graça, deficientes, whatever.
Cumps,

Nana

PS - podem deixam o link nos comentarios ou mandar o vosso video ou o que quer que seja, para nanavlogvideos@hotmail.com

Hey look at me, I'm in Pop Art


Experiencias com o PhotoShop

sábado, 16 de janeiro de 2010

VOQUETA


VOQETA
É a tua vez

O desvio

E no entanto esta escolha arbitraria trouxe-me aqui, não sei bem onde, julgo que seja o fim… Mas fim de quê? Da minha história? Não! A minha história acaba quando eu acabar e mesmo assim não sabemos ao certo se será mesmo o fim. Pode ser apenas uma mudança, o começo de uma nova aventura, comparável a uma mudança de comboio numa estação; a nossa viagem naquele comboio não avança mais, está portanto na altura de mudar de linha. Que faço agora? Voltar para trás não posso, seria contra as leis da Natureza, será que fiz tudo o que me competia? E o que é que me competia fazer? Que há mais para a frente? Não sei o que fazer, cheguei a um ponto da minha história em que não posso… não! Não quero mover-me nem para trás nem para diante, quero apenas ser, estar e viver o agora! Mas o que é o agora? Um momento inexistente. O agora de há pouco não é o agora de agora, nem tão pouco aquele último agora é o de agora. O agora é um momento que pertence àquilo que está para trás e que virá do que está mais adiante. Parece que não posso evitar aquilo que vem e que passa. Quer queira, quer não queira, o agora é um momento que vem do fim, passa por mim e vai em direcção ao início. É como se fôssemos no tal comboio (comboio este que não podemos travar) e víssemos ao longe uma árvore, vamo-nos aproximando dela, cruzamo-la … e que mais? A partir daí só temos a memória do momento em que ela passa por nós, o momento a que chamámos ‘agora’ e ao qual agora chamamos ‘há pouco’. É assim que eu me sinto, num comboio que não pára, cada momento sendo uma memória, tal como a árvore. E à medida que vou avançando para o final da minha história… mas será uma narrativa aberta ou fechada? Será que a vida não é mais que um desvio das trevas que são a morte? Como se estivéssemos numa viagem sem fim e de repente tivéssemos de fazer um desvio para mais tarde retornarmos ao nosso percurso original? ‘Da terra vieste, à terra voltarás’, não é verdade? E é como se nesse desvio que fomos obrigados a fazer, estivéssemos a apreciar cada minuto da paisagem, a sentir coisas que antes não sentíramos, a amar, a odiar, a… a viver. Porque no fundo é isso que a vida é, um conjunto de emoções, mais nada. Podemos dizer mal, refilar, estar cansado, gostar, odiar, amar, desprezar, mas sentimos. E é por tudo isto que quando estamos quase a acabar o nosso desvio damos valor ao que experienciámos, às pessoas que sentiram tal como nós, às que estiveram sempre ao nosso lado… e às que nem tanto. E no fim de tudo lá estás tu. Tu que me fizeste amar perdidamente, ficar triste, irritado, nas nuvens… mas tu. És tu que ao longo destes anos me ensinaste a ser melhor e me fizeste crer que foi por ti que fiz este desvio. Tu que fazes com que este desvio que a morte nos deu seja algo mais. E é contigo que caminharei, em frente, não sei para onde ao certo. Será para o fim? Nunca se saberá. Apenas uma coisa é certa: tu caminhas a meu lado, quer voltemos para a rota inicial quer não, tu fazes-me sentir algo mais. Fazes-me amar-te e só por isso faz sentido viver.

A morte de Claudia

Não te preocupes meu querido, sei que me terias chorado se tivesses sabido da minha morte. Sei que terias ido ao meu enterro e que ter-te-ias lavado em lágrimas, como eu bem sei que fazes à noite para que ninguém te veja. Mas eu vejo-te, tu sabes que sim. Apesar de já não te ter perto de mim, ainda te vejo, ainda te sinto, meu querido. Se quiseres posso contar-te as horas antes da minha morte porque embora já não esteja nesse mundo, ainda estou dentro do teu mundo onde tu ainda me consegues ouvir.
Morri naquele mesmo dia em que tu me foste ver ao hospital, naquele dia em que estavas de fato e gravata todo penteado e não como eu te conhecera e te amara. Estavas com pressa de ir para a Índia, ou assim me disseste. Quando saíste do quarto comecei a chorar, mas não eram lágrimas de tristeza mas também não diria que eram de felicidade, apenas sei que estava a chorar e a rir. Se calhar diria que eram mesmo de felicidade embora uma felicidade ao extremo de doer. Devia saber que estava quase a deixar-te, não a ti, mas a este mundo onde te conheci e onde tantas aventuras partilhei contigo naquelas cinco semanas e onde conheci a felicidade de um amor inocente. Apertei a campainha para chamar a enfermeira, esta entrou e reparei que devia ser do teu agrado, era alta, com grandes seios presos naquele uniforme branco, não devia ter mais de 30 anos e era uma bela mulher. Sem pensar pedi-lhe que trouxesse algo que comer, perguntou-me se tinha alguma preferência e avisou-me que já não tinha muita coisa, pois àquela hora já tinha sido servido o jantar e pouco mais restava. Saiu e eu fiquei mergulhada nas lembranças do nosso deserto, daqueles trinta e três dias que me pareceram uma vida inteira de felicidade ao teu lado, as nossas aventuras, os nossos silêncios, as nossas zaragatas e o quão furioso tu ficavas com elas. Voltou pouco tempo depois com uma lata de atum na mão, pediu-me desculpa mas ou era atum ou espargos, pegou numa ao acaso e trouxe-ma. Ainda se ofereceu para ir trocar se eu quisesse mas eu disse que não. Curioso hein? Aquilo que comias no deserto e que tanto refilavas comigo por se estar sempre a acabar, veio agora parar-me às mãos, como sendo a minha última refeição. ‘Afinal ainda havia atum’ pensei para comigo ao mesmo tempo que abria a lata para o comer com particular satisfação (e tu sabes o quanto eu preferiria os espargos ao atum, mas como tu próprio disseste ‘talvez a vida tenha razões que a razão desconhece’). Quando o acabei de comer, pousei a lata já vazia na mesa e voltei-me para o outro lado. De repente achei-me outra vez na nossa tenda, dentro do meu saco cama contigo a meu lado a ouvir o ruído das estrelas como eu lhe chamava. E esse ruído tornava-se cada vez mais intenso, um ruído inaudível que me chamava, vi-me lentamente a abandonar o meu corpo, entre flash’s da tenda e da cama do hospital. Percebi então que a minha vida tal como a conhecia tinha acabado, estava a viajar em direcção ao desconhecido, mais uma vez, como há 15 anos atrás, só que desta vez, sem ti. E agora cá estou, sendo a tua estrela, aquela para que tu olhas todas as noites antes de tu ires dormir e sorris nostalgicamente. Quem me dera ter tido tempo (ou coragem) para te ter dito o quanto significavas para mim, apesar de não ser preciso pois tu conhecias-me como ninguém. Ainda assim gostava de to ter dito. Mas não te preocupes pois estarei aqui à tua espera, a ver as tuas mudanças de casa e de vida, e tenho a certeza que vais ter uma agradável surpresa quando chegares ao pé de mim, não te vou dizer o que é, apenas de te digo que onde quer que esteja, tenho os pés cobertos de areia fina branca e é só essa mesma areia que vejo para onde quer que olhe. Ah, já me ia esquecendo, não te preocupes demasiado com essas duas rugas que te apareceram durante a noite, foi só para implicar um bocadinho mais contigo.

Caroline

No entanto, actualmente, era óbvio que não iria mudar-se; as suas viagens tinham chegado ao fim e ele estava a fazer o descanso que precede o grande repouso. Sentado no grande cadeirão recordava agora toda a sua vida, as suas viagens, as mulheres da sua vida….
Nascera em Leeds uma pequena cidade no Norte de Inglaterra que, aquando do seu nascimento, era ainda mais pequena. A sua mãe, de ascendência escocesa, trabalhava em casa fazendo a lide doméstica, cuidando dos filhos e tratando da horta quando o seu pai chegava demasiado cansado da sua jorna na construção dos caminhos-de-ferro. O seu pai, um ‘irlandês típico’ como lhe gostava de chamar referindo-se assim ao seu hábito e à sua necessidade compulsiva de ‘ouvir’ o “Concerto nº2, de Rachmaninoff”, sofria de distúrbios mentais devido ao excesso de álcool deixando assim inabilitado para todos os trabalhos exceptuando a construção ferroviária. Desde criança que, ao ver o ‘exemplo’ dado pelo seu pai, resolveu tomar o caminho completamente oposto e optar por uma vida de estudos que lhe desse futuramente dinheiro e luxo. John Coleen, alcunhado de ‘Long John’ pelos cidadãos da cidade de Leeds devido à ternura que o seu pai demonstrava pelo whisky com o mesmo nome, acabou o ensino secundário e partiu à descoberta do Sonho Americano. Foi na América que teve o seu primeiro emprego como mineiro numa mina subterrânea de enxofre. Trabalhava aí nesse ambiente imundo, suportando cheiros tóxicos a que nenhum ser humano deveria alguma vez ser submetido, para pagar a sua inscrição na University of South Dakota, juntamente com a alimentação e vestuário, visto que o alojamento era num albergue de mineiros em Silver City. Licenciou-se em engenharia electrónica, ou assim se chama nos dias que correm, pois aquela era a Era da informação e começavam a despertar os primeiros aparelhos que funcionavam por sistema binário, que mais tarde se viriam a chamar “computadores”. Naquele tempo apenas se conseguiam fazer contas de 1+1 ou 2+1 no máximo, se se tentasse mais aquele aparelho sobreaquecia e arruinava-se quase sempre irremediavelmente. Certo era que este negócio lhe trouxe dinheiro e com o dinheiro veio o poder e atrás deste último vieram muitas pretendentes a esposa. Dessas pretendentes veio a sua 1ª esposa. Uma rapariga com cabelo castanho claro, com reflexos dourados que se revelavam debaixo do sol entrou na sua vida como um furacão e tal como estes, deixando o pobre Long John arrasado no final. Chamava-se Caroline, conheceram-se num café através de um blind date, encontros esses que se tornaram um hábito na sua vida, estudava na mesma universidade onde John tinha andado, mas com a diferença no curso; ela estava a frequentar engenharia Biofísica e sonhava em construir ‘aviões’ que pusessem o homem na Lua um dia. Caroline e John Coleen apaixonaram-se à primeira vista; namoraram durante cerca de dois meses, experimentando todos os prazeres da vida que havia para experimentar, e passado esse tempo resolveram casar. Poder-se-ia dizer que a história de Long John de Silver City e de Caroline acabava aqui e que tinham vivido felizes para sempre mas isso não corresponderia totalmente à verdade. Bom, nem totalmente nem nada lá perto. Poucos meses depois de casar, descobriu-se que Caroline era infértil e que por conseguinte não conseguia dar o filho que o marido tanto queria. Mas esse era um mal menor, o amor que sentiam um pelo outro era capaz de ultrapassar esse drama, o que veio a seguir é que matou por completo a felicidade de ambos. Caroline foi infectada com tuberculose, uma doença que até à época não tinha cura desenvolvida e que continuava a matar indiscriminadamente sem dó nem piedade. Com o dinheiro que tinha guardado, John levou a todos os médicos especialistas e mais alguns que conseguiu encontrar, mas ninguém podia fazer nada. Nove meses depois Caroline morreu. John tentou o suicídio mas sem sucesso, era demasiado apegado à vida para escolher uma saída tão cobarde como aquela. Com a passagem da sua mulher para o mundo metafísico, John, enclausurou-se no seu emprego. É certo que este emprego lhe deu muito luxo e poder ao mesmo tempo que ofereceu ao mundo um grande avanço científico e tecnológico mas Long John Coleen nunca mais conheceu a felicidade que havia tido com Caroline, apesar de ter tido mais 3 mulheres que hoje não eram mais que memórias de um passado longínquo. Tinha 50 anos quando se mudou de novo para Inglaterra, desta feita para perto de Londres, onde ouviu que havia uma casa enorme com uma mobília que presenciara a grande Rainha Isabel. Comprou-a, tinha dinheiro que bastasse para comprar umas cinquenta iguais e mandá-las restaurar. Era nessa casa que Mr. Coleen envelhecera, a cuidar dos seus jardins, a ir à caça, a passear à beira do rio Tamisa. Quem olhe hoje para ele não vê senão uma memória mal cuidada do seu anterior “eu”. Era assim que recordava a sua vida, sentado à lareira, com um cobertor pelas pernas. Suspirou, fechou os olhos e murmurou: ‘Long time no see Caroline.’ Tinha partido para o outro mundo. Aquela seria a sua última viagem.

Hoje sinto-me... nostalgico

Dobrei a esquina de onde anteriormente tinha aparecido a tia Luísa. Uma onda de nostalgia incontrolável assolou-me o corpo e de repente vi-me outra vez com os meus 7, 8 anos a brincar naquele jardim das traseiras onde havia um baloiço vermelho com correntes de aço que rangiam estridentemente cada vez que eu me montava. Do outro lado da cerca, a observar-me estava a Susana… Ah, há quantos anos eu não a via, nem sei que será feito dela; ouvi dizer que tinha casado com um agricultor daqueles a quem lhe tinha saído ‘a sorte grande’ ao fazer um negócio com uma cadeia de supermercados, mas nunca tive a confirmação dela. E naquele momento lá estava ela, agachada contra a cerca pintada de branco, com a sua saia rodada verde, blusa branca e duas trancinhas no cabelo. Passando rapidamente pelo baloiço… vendo agora, não sei porque razão passei tão a correr pelo baloiço, acho que tive medo que o pequeno Eu me visse, que parvoíce… dizia, passando rapidamente pelo baloiço, galguei a cerca abruptamente e quando cheguei ao outro lado reparei que tinha ficado com uma ponta dela na mão. Era natural, afinal de contas a sua resistência já não é o que era, tal como eu. Aproximei-me com cuidado da pequena Susana e dirigi-me a ela num tom baixo:
- Olá… que estás a fazer? – perguntei-lhe.
- Estou a ver o Paulinho. Gosto muito dele, mas não lhe diga, está bem? – Confidenciou-me ela. Por aquela é que eu não esperava, também eu gostara muito da Susaninha em pequeno mas nunca lho dissera, nem a ela, nem a ninguém. Se eu tivesse sabido. Fiquei-me por ali a observar aquele rapaz que eu tinha sido. Lentamente as lembranças começaram a desvanecer. O baloiço pintado de vermelho e com as correntes de metal reflector deu lugar a um velho baloiço já coxo, visto ter uma perna mal assente no chão, de cor ferrugem pintalgado por um verde musguento e com uma corrente partida. A cerca branca era agora um pedaço de madeira castanha carcomida e irregular posta à volta de todo o jardim que rangia cada vez que aparecia uma rabanada de vento mais forte. A pequena Susaninha deu agora lugar a um fardo de palha no qual eu me ergui da minha posição ajoelhada e onde me sentei logo a seguir. “Aiii!” pareceu-me ouvir logo quando apoiei as minhas nádegas na palha seca. Levantei-me de um salto e murmurei “Desculpa Susaninha”. Ri-me. Ah aquela doce sensação de senilidade louca e saudável misturada com as minhas memórias da minha infância há muito perdida davam-me vontade de rir. Voltei atrás, até à esquina que tinha anteriormente dobrado para pegar nas malas que tinha deixado cair quando vi aquela maravilhosa recordação.

o fim do filme

Susan Boyers era o seu nome. Desde que se lembrava tinha estado entre os grandes de Hollywood, a sua mãe tinha-a levado para a ‘Cidade das Estrelas’ quando teria por volta de dois ou três anos, ou assim era a sua primeira memória, aquela que mais a marcou. Recordava-se de entrar no Grauman’s Egyptian Theatre no Hollywood Boulevard e de, apesar de não perceber muito bem o que aquelas pessoas estavam a fazer com ela, adorar aquele frenesi excitante que era ali era vivido. A sua infância e adolescência foram assim perdidas no meio de palcos e cenários, actores e realizadores, pessoas que entravam e saíam da sua vida sem deixar qualquer marca, isto claro, uns mais que outros. Mas uma pessoa estava sempre lá para Susan, um pequeno rapaz que com ela foi crescendo embora ela nunca tivesse dado conta da sua existência, era apenas mais uma cara conhecida mas que não ia e vinha como as outras. Certo era que, com tantas pessoas e coisas tão diferentes e tão efémeras, sentia-se como se um pedaço da sua vida tivesse sido apagado e estivesse agora no final de uma etapa sem saber como lá havia chegado como se tivesse acabado um filme e ela não soubesse o final. E essa etapa daria agora lugar a um novo começo. Com esse começo, mais uma vez ela tentava e desesperava por saber o processo e o final antes de se deparar com o ‘filme’ acabado e mais uma vez sem respostas. E o rapaz lá continuava. Já não era rapaz, mas agora um homem que embora entrasse em tudo, vivia à sombra da ribalta de outros que por lá passavam e ninguém o conhecia apesar de todos o conhecerem.
E no fim, quando pela enésima vez o filme acabava sem Susan saber qual o final do filme, lá estava o rapaz que já não era rapaz, e foi então que se deu conta. Todos aqueles esforços vãos para saber o final do ‘filme’ culminaram quando ela se apercebeu do verdadeiro final. Chegou-se ao pé do rapaz que já era homem.
- Olá… Susan Boyers… como te chamas? – perguntou a medo. Não era bem medo, era mais vergonha, embora não soubesse explicar porquê.
- Jeremy Stevenson. Prazer – respondeu com o sorriso que lhe rasgava a face. Pela primeira vez ele existia e ela sabia agora como acabava o seu ‘filme’.

Some things never change

Aquela calmante melodia Jazz enchia o ar rouge do clube. Notas musicais eram vistas a voar apoiadas em ondulantes pautas invisíveis por todos os recantos do salão, iluminado por pequenos candeeiros com abajours de slofane bourdeau. O palco era o único local que estava com maior luminosidade, dois pequenos holofotes de luz branca faziam incidir a sua luz sobre um banco redondo de madeira no qual estava sentado um homem dos seus 40 anos que tocava os blues no seu saxofone dourado. As pessoas pareciam escutar aquela harmónica composição com uma atenção perturbadora, o seu olhar vidrado, sem expressão voltado para o centro do palco onde se encontrava o homem que tocava a sua alma sem sequer se preocupar com o que os ouvintes pensavam. Num recanto escuro desse mesmo clube, sentado num sofá de veludo vermelho escuro, estava um homem aparentemente absorto em si próprio, com uns headphones nos ouvidos, dos quais saía uma música que nada tinha a ver com o ambiente Jazz que ali se presenciava.
Lá fora chovia. Um cheiro pútrido alcançava as narinas do único ser que ali se encontrava vivo. Aquele cheiro nauseabundo deu-lhe um sorriso doentio. Levantou o punhal manchado de uma cor de rubi e olhava agora para aquela obra de arte avant garde que tinha feito. Gotas de sangue manchavam ora o chão, ora as suas calças que trazia. A sua linda cara estava tapada por um capuz e tinha-a pintalgada por várias pintas de pecado carmesim. Um relâmpago iluminou, ainda que por breves instantes aquela ‘peça’. Dezenas de cadáveres espalhados pelo chão, aparentavam fazer formas que à primeira vista não teriam qualquer propósito nem ordem. Ainda assim ela sorria.
O homem que se encontrava dentro do clube levantou-se, e aproximou-se lentamente do palco. De dentro da sua gabardina vermelha retirou uma arma de fogo, a qual apontou à cabeça do entertainer que tocava o seu instrumento. A música cessou. Levantou os olhos em direcção àquele homem recém-chegado e sorriu: -‘Demoraram mais tempo que o esperado, seus cães do Vaticano.’ O Homem colocou o dedo no gatilho e como últimas palavras que o músico ouviria proferiu. –‘O esquadrão 12 do Vaticano nunca se atrasa, chega sempre à hora que decidiu. A Princesa já deve ter terminado com os teus amigos. Boa viagem, vais voltar para o sítio de onde vieste.’ E sem mais dizer premiu o gatilho e a cabeça do homem desfez-se. Antes que os ouvintes despertassem da hipnose, apressou-se a sair pela porta traseira em direcção à Princesa. Tal como tinha previsto, já havia acabado o serviço.
Ela viu-o sair do clube. –‘ ‘Tava a ver que não. Vamos meu Príncipe Negro?’ –‘Vamos minha Princesa Encantada. Estes demónios não aprendem a deixar-se estar sossegados. O Papa vai ficar aliviado por saber que mais uma vez o Esquadrão Iscariote fez o que tinha a fazer.’

Os créditos rolam no final. Susan levanta-se e sai do cinema, mais uma vez sem perceber o final do filme. Some things never change.

O conflito

O Conflito

-E então diz-me ele ‘Ah olha, agora vou lutar contra a fome porque vou comer uma sandes!’ – Replica o do nariz adunco. Sim, o do nariz adunco tinha uma grande propensão para o descanso. ‘Não é defeito, é feitio!’ dizia quando o apelidavam de preguiçoso.
-Epá mas isso é parvo! – Contrapõe o da boca torta. E o da boca torta também, tal como o do nariz adunco, tinha especial preferência por cerveja. Quando chegava a casa e a mulher o via com as nódoas de cerveja na camisa, esta ia logo fazer abdominais, e que senhores abdominais!
-E sabe o que é que ele me diz a seguir? – Riposta o do queixo cosido, que era também o do nariz adunco – ‘Então e qual é coisa qual é ela que é mais engraçada que um bebé morto?’ e eu como é lógico disse-lhe ‘Queria era uma prato de tremoços…’.
-Claro! – Objecta o da perna falsa devido a um tiro de espingarda aquando da guerra civil de Santa Iria da Azóia, que era por acaso a mesma pessoa que o da boca torta. – E então depois?
-Depois… depois nem vossemecê imagina! Responde-me ele ‘Também já vinha a calhar.’ E MAIS! ‘Mais giro que um bebé morto… é um bebé morto vestido de palhaço!’ E desata-me ali a rir a bandeiras despregadas por causa de uma remarcação cómica que foi completamente desadequada dado o contexto do prato de tremoços! – Concluiu o que estava sentado do lado direito da mesa da esplanada do café, que tinha nariz adunco, queixo remendado e que naquela bela noite de meio-dia trazia uma camisola verde e umas calças vermelhas.
- Mas tem de admitir que essa remarcação esteve revestida por uma quantidade considerável de comicidade negra. – Retruca o que estava sentado no centro mas mais para o lado esquerdo da mesa da esplanada do café, que tinha a boca torta, uma perna falsa devido ao tiro de uma espingarda aquando da guerra civil de Santa Iria da Azóia e que naquela quente noite de meio-dia de inverno trazia, por sua vez, umas calças verdes e uma camisola vermelha.
- Não nego que tenha tido a sua certa graça, mas não foi nada por aí além! E o que mais me incomodou foi a descontextualização da conversa! – Redargue aquele sujeito com aquelas características que o escritor deste texto (se é que este conjunto de imbecilidades e barbaridades se possa chamar de texto) enunciou há dois parágrafos.
- Ah! Queira desculpar caro amigo mas não posso anuir a tal afirmação. O nível claro de comicidade passa instantaneamente a contextualização da conversa para segundo plano. – Revida aquele com aquelas características que o leitor tão bem conhece e que o nosso tão bem-fadado se livrará de expor novamente para não correr o risco de enfadar o nosso leitor.
- Agora queira vossa excelência perdoar-me mas não estou de acordo consigo neste ponto visto que um prato de tremoços sabe bem melhor que qualquer remarcação por mais revestida de comicidade que esteja! Gostará mais vossa mercê de uma bela caneca de sumo de cevada acompanhada de um pires de tremoços ou de umas quantas frases cómicas que não lhe quitam a fome? Ah pois é… - Riposta aquele que não gostava de pastéis de nata tanto como gostava de violinos e que tinha o nariz adunco.
-Fique sabendo nesse caso, que eu prefiro muito mais um bom livro com batatas cozidas regadas com um fiozinho de azeite do que um cachorro quente, ou até de uma hamburguesa. Mas diga lá agora aqui que ninguém nos ouve que não gosta sempre de ouvir um gracejozito para animar o ambiente? – Indaga aquele que era vendedor de sanitários em part-time e cuja perna lhe tinha sido tirada por uma bala.
- É certo que sim, mas as descontextualizações põem-me fora de mim, que quer que faça? Sou assim desde pequeno. Quando eu pedia a minha mãe uma faca, teria eu os meus 6 anos, e ela dizia ‘Vai brincar lá para fora que está um belo dia de neve.’ eu juro que se ela me desse a faca que eu previamente lhe pedira, logo lhe mostrava o que era um bebé morto. – Respinga o que tinha uma mulher que já tinha sido um homem e que tinha o queixo suturado.
- Ah! Viu?! Viu agora?! Fez uma descontextualização e não deu por fazê-la! Estava aí sossegadamente a falar sobre matar a sua mãe e referenciou o bebé morto. Ah pois… é tramado quando nos acontece a nós, não é? Pois… - Exclama o segundo individuo que dá pelo nome de Norberto Pereira e cuja mulher faz abdominais.
- Bolas! Retiro o meu chapéu perante si caro companheiro. Agora que a minha aversão por descontextualizações amenizou, confesso que até achei uma certa piada à tal remarcação que o bonito escritor me fez referir, mas não lhe diga que eu lhe contei isto porque ele encarregou-me de realizar um conflito consigo. – Confessa o traidor cuja cabeça rolará no chão no fim deste texto. E que era demasiadamente preguiçoso.
- Vai um prato de tremoços? – Pergunta o segundo personagem que passou a ser o preferido do autor visto que o prévio delatou o espectacular escritor deste texto que nem está assim nada de especial.
-Os tremoços fazem-me mal ao estômago. Ah, já agora, sabe o que é pior que um bebé morto num caixote do lixo? ...
E assim se passou aquela bela noite de meio-dia naquele café da esquina já aqui desta rua que desce como quem vai para o pelourinho. Naquelas duas cadeiras nunca ocupadas por ninguém em especial mas em que todo o povo se encosta para conflituar, em volta da mesa de metal da esplanada do café, cujos pratos principais são a doce ironia e a requintada absurdez de comentários.

No named man

E como toda a gente que se preze tem um nome, vou vos dar a conhecer uma pessoa cujo nome não existe, é apenas ele. As pessoas tratam-no por ‘Oh tu’ ou simplesmente ‘psshht’. Nenhum dos seus supostos ‘amigos’, ou melhor dizendo, conhecidos, sabe o seu nome. Verdade seja dita, nunca fez questão de o dizer, talvez porque também nunca tivera a certeza de qual era o seu verdadeiro nome. Em pequeno ouvia os seus pais chamar por um nome com o qual não se identificava - e é assim, ou o teu nome te assenta que nem uma luva e tu te revês nele, ou nada feito – e como cada vez que o chamavam por esse nome Ele não respondia começaram a apelidá-lo de ”o mai’ novo”.
Quando entrou para a escola sentava-se num canto, sozinho, lamentando a sua triste sina, como todos aqueles que vão de novo para a escola fazem. Foi assim alcunhado de ‘ó miúdo aí do canto’. Os anos passaram e a sua (in)existência foi continuando, uma alcunha atrás da outra. E as alcunhas não são como nomes, são uma espécie de substitutos que embora algumas vezes assentem como uma luva à pessoa, na maior parte das vezes serve para fazer troça ou apenas incomodar a determinada pessoa, como foi o caso d’ Ele. Ele era ‘ó tu!’ para aqui, ‘rapazola!’ para ali mas nunca teve um nome definido. A princípio achava que isso até não era uma má coisa, era um rapaz diferente de todo o mundo, ‘O rapaz a quem todos chamam alguma coisa mas que não se chama coisa nenhuma’. Era assim que ele se via e, diga-se de passagem, até lhe agradava tal pensamento. Mas ainda assim Ele sentia que lhe faltava algo, não sabia o quê. Ele que até era um homem abastado, com uma vida algo luxuosa, tinha uma linda mulher chamada Linda, duas adoráveis crianças cujos nomes eram Ana e António… Era disso que Ele sentia falta! Um nome, apesar de ser diferente do resto do mundo, era essa mesma diferença que o fazia inexistir. Se chamado de todos os nomes e de nenhum era algo pelo qual nenhuma pessoa deveria passar. Não poder ser chamado pela sua mulher pelo seu verdadeiro nome, porque pensando bem, Ele até gostava de fazer os trocadilhos com o nome da mulher.
- És Linda. – Dizia-lhe. A sua mulher olhava-o então nos olhos, ria-se e respondia:
- És tãããããão patego! – Esboçando um sorriso de regozijo que iluminava a sala. Nem os seus filhos sabiam o seu nome. Era apenas ‘Pai’ para os filhos e ‘Amor’ para a mulher. Não que ele não gostasse de essas ‘alcunhas’ que não sendo bem alcunhas, são mais nome do que aquele que ele não tinha.
Saiu do carro, trazendo os sacos das compras. Tocou á campainha. Quem lhe abriu a porta fora a sua Linda mulher que estava já de camisa de dormir branca à sua espera.
- Olá Linda. – Disse-lhe Ele com um sorriso na cara.
- Olá amor. – Retribuiu ela.
- Amor, não por favor. Zé.
Linda esbugalhou os olhos e atirou-se para cima d´ Ele… perdão, de Zé e beijou-o com quanto amor tinha no seu ser.
- Amo-te Zé. – Zé… um nome tão vulgar e no entanto não era igual a nenhum outro. Um nome que o caracterizava, que o tirava da solidão da estranheza e o inseria na imensidão de gente chamada Zé. Mas ainda assim, embora encontrando-se agora ‘perdido’ no meio de tantos Zé, ele tinha achado a peça que lhe faltava. A sua única e verdadeira essência.


Luís Santos nº 24543

1st!

Bom, apesar do que o titulo possa sugerir, este blog foi criado com o intuito de divulgar textos que tenha feito e que venha a fazer, mesmo que nao sejam dignos de contemplaçao (a unica coisa de que sao realmente dignos sao de uma bela lareira a precisar de material combustível). Claro que se me apetecer posso muito bem intercalar com muitas e variadas cenas tais como aquelas.
Anyway, enjoy!